Prefeitura de Belém assegura melhorias e preservação do Parque Ambiental Gunnar Vingren
No dia do Meio Ambiente, a Prefeitura Belém assinou a Ordem de Serviço para a realização de obras, que devem cuidar da preservação de 38 hectares do Parque Gunnar Vinngen, uma área equivalente a três Bosques Rodrigues Alves, localizada entre os bairros da Marambaia e Val-de-Cans.
O local que ainda mantém dois braços de rio é vizinho do Parque São Joaquim e se soma aos esforços da Prefeitura de Belém para preparar a cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-30), que será realizada na capital paraense, em novembro de 2025.
O investimento é de R$ 31.817.270,00, oriundo da operação de crédito do Banco do Brasil, com execução de obras da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb). Será realizada a recomposição do muro do entorno do parque e a construção de guaritas, além de estacionamentos nas entradas pelo Conjunto Médici e pela avenida Centenário. Também fazem parte do projeto, a construção de prédios administrativo e da Guarda Municipal de Belém, além de restaurante, malocas, mirante de observação, trilhas de arborismo e áreas destinadas à prática de esportes.
Legislação - Criado pela Lei Municipal 7.539, de 19 de novembro de 1991, o Parque Ecológico Gunnar Vingren é uma Unidade de Conservação de uso indireto.
“Assinar uma ordem de serviço de uma área de proteção ambiental de uma unidade de conservação, a maior área dentro do município de Belém, além de significativa é um momento de muita felicidade, porque demonstra o compromisso da gestão com a preservação ambiental, muito além do que o discurso, mas na prática.” ressalta a secretária municipal de Meio Ambiente, Christiane Ferreira.
O Parque é administrado pela Secretaria de Meio Ambiente do Município de Belém (Semma) e tem categorização como Parque Ambiental, que permite o uso para pesquisa científica, educação ambiental e utilização pública de lazer, conforme legislação específica.
"O espaço aqui é muito grande para vários tipos de atividades, vários tipos de funções, do turismo, lazer e a função científica. O espaço será totalmente protegido pela obras que estamos iniciando agora com algumas arquiteturas dentro para exposição de espécies de animais, para estudos científicos das universidades. O mais importante é preservar o que é patrimônio do povo”, informou o prefeito Edmilson Rodrigues.
Moradores comemoram
As associações de moradores dos conjuntos Marex, Bela Vista e Médici I e II, que foram as responsáveis por repassar a área à Prefeitura de Belém, também comemoram a iniciativa de oferecer uso ao espaço e devolver a área para o lazer da população.
“O espaço do parque na época da fundação do conjunto era da Enesa e ele foi comprado por uma uma cooperativa de trabalhadores, foi loteado e financiado e depois a área foi doada à associação de moradores. Desde 1980, os moradores já se preocupavam com o que poderia acontecer com essa área verde e destinou a área à Prefeitura de Belém para a construção do Parque", explicou o presidente da Associação dos Moradores dos conjuntos Médici I e II, Alexandre Bastos.
Ele esclarece, que gerações da área tentam proteger o espaço da especulação imobiliária. "Nós temos aqui uma iniciativa voluntária da gestão municipal, por isso, hoje a nossa comunidade aplaude esse gesto, ciente de que hoje nós precisamos plantar as árvores que vão salvar o planeta amanhã”, celebra o morador.