Balanço da gestão da educação pública municipal aponta avanços nas escolas de Belém

Por Paulo (SEMEC)  20/11/2024 16h10  16h10

“Quando eu sou procurada por uma mãe ou um pai que deseja vaga para o seu filho, justificando que a escola municipal é a melhor escola de Belém, eu me emociono pelo reconhecimento do trabalho que nós fizemos aqui na escola e na Secretaria Municipal de Educação". O depoimento da gestora da Escola Municipal de Ensino Infantil Bruno Sechi, Michele Souza, foi a primeira de várias manifestações, durante a reunião de avaliação da política educacional da Prefeitura de Belém nas escolas localizadas no Distrito Administrativo do Bengui (Daben), na tarde desta terça-feira, 19.

Michele Souza ressaltou, que é a prova de que a educação pública implantada pela gestão do prefeito Edmilson Rodrigues valoriza a infraestrutura das escolas com o tratamento digno, humano e acolhedor dispensado aos estudantes e seus familiares.

Diálogo, acolhimento e valorização 

Emocionada, a secretária municipal de Educação, Araceli Lemos, fez questão de dividir os acertos de sua gestão com o colegiado da Semec. “Nunca sejam gestores solitários, trabalhem sempre em equipe. É melhor acertar ou errar com o coletivo, do que sozinho”. Ela lembrou que das 126 escolas que necessitavam de reforma e revitalização, 100 passaram por intervenção na gestão iniciada em 2021. E que a relação com o corpo docente foi marcado pelo diálogo, escuta e valorização do trabalho dos professores e gestores.

Inclusão - A titular da Semec destacou também, a política de inclusão educacional desenvolvida e ampliada pelo Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (CRIE) que promove, fomenta e assegura a inclusão de estudantes com deficiência, altas habilidades,superdotação e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), na rede de ensino municipal de Belém. Houve um forte investimento na contratação de profissionais para trabalhar com esses alunos.

Ela também lembrou do esforço da gestão municipal em assegurar um reajuste salarial acumulado de 71%, em três anos. Alguns gestores recordaram que até bem pouco tempo o conceito da escola pública era o pior possível na comunidade. Mas, hoje isto está mudando, pois alguns pais tiram seus filhos da escola particular para matricular na rede municipal, sobretudo, as crianças que precisam de um atendimento especializado e humanizado.

Fortalecimento - Vanessa Machado citou que no início de sua carreira no magistério teve o desprazer de assistir o fechamento de uma biblioteca, com 5 mil livros, no turno da noite, sob a justificativa que os estudantes do EJA não necessitavam de livros. Hoje ela ocupa a direção da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Duas Irmãs, localizada no bairro da Pratinha.

“Tudo que a gente tinha almejado, nós conseguimos na atual gestão, como o fortalecimento da educação especial e o atendimento às demandas de infraestrutura na escola”, afirmou Vanessa.

Elton Pinho, diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Gabriel Lage da Silva, no bairro do Tapanã, também enfatizou que a gestão da Semec foi marcada pelo tratamento humanizado dispensado aos estudantes e seus familiares. Mas lembrou, que antes de assumir o atual posto estava lotado em outra escola onde o maior problema era a qualidade da água, identificada  com coliformes fecais.

“Quando a professora Márcia Bittencort assumiu a Semec eu fui lá e ela me recebeu e chamou a sua  equipe para atender todas as demandas da escola. Em pouco tempo foi perfurado um poço artesiano profundo que gerou água de qualidade para os alunos”, disse o gestor. Vários outros depoimentos foram na mesma direção. E o encontro terminou em clima de confraternização. Todos os gestores reafirmaram que as conquistas da rede municipal de ensino precisam continuar avançando.